
E tudo é uma folha em branco
Que se afoga sozinha no vazio
Até que apareçam letras
Que difusas digerem a imensidão cor de neve
Que antes à solidão pertencia
A graça está em amarrar os conteúdos
e proporcionar sentido na incoerência da vida
Que até então era uma despretensiosa folha vagante e vazia.
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