segunda-feira, 29 de março de 2010

Águas de Março fechando o verão
























Tá chovendo muito lá fora, depois de tantas ameaças de chuva: lampejos, trovoadas, raios, enfim a chuva chegou. Chegou com a força de um aperto no coração quando temos medo de perder alguma coisa. E cai como lágrimas que escorrem pela face, águas que surgem e se vão, deixando um rastro que logo se apaga, me fazendo ver e perceber que o que é hoje pode não ser amanhã. E que a decisão é imparcial. Mas na abrangência das possibilidades o que se é hoje pode ser amanhã, depois de amanhã e sendo assim, pra sempre.
Existem rastros que nunca se apagam, assim como feridas que cicatrizam - marcam - e apenas, ficam.

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