terça-feira, 27 de julho de 2010

Tempo tempo tempo


Quanto tempo tem o tempo ?
O tempo que o tempo tem.
E quanto tempo seria ?

Era o que minha vó me dizia, na saída do carro, na minha primeira viagem a Guarapari.
Não esqueci mais. Certas bobeiras, trocadilhos a gente nunca esquece, por mais ou por menos infame que seja.
Agora o tempo é meu bem mais precioso e eu faço o que com ele ? Vendo, vendo meu tempo para mim, para o trabalho, para as pessoas, para tudo...
Cada dia eu vendo mais e mais do meu tempo e o mais incoerente: Eu pago pelo tempo que eu tô vendendo.
Como se não bastasse, além de vender o meu tempo, à tudo e todos, ainda tenho que pagar por vendê-lo.
Pago num preço diferente a cada dia, vezes bagatela, vezes o olho da cara... Enquanto isso, ele passa, escorre feito água entre os dedos...
Muitas coisas pra fazer, muitas coisas para aprender, muitas coisas pra viver, muitas coisas para ver... E corre o tic e corre o tac do relógio... Mesmo que não inventassem medidores de tempo, isso não o impediria de correr, só desprezaríamos a noção de vermos ele se perder.
Relógio, segure-se um pouco. Me deixe terminar um dia em uma semana, pra que dê tempo pra tudo.

quarta-feira, 21 de julho de 2010




Parque lage, dia feliz
Mate, mato e bobagem



Entre laços de edifícios
Embaraços de galhos
Na natureza sem vícios
Encontrei um castelo
Expulsei a Rapunzel
Sobrevivi ao monte
Explorei grutas
Aventurei-me
Num canto - peixinhos
No outro - Falsos patinhos
Cachoeiras, mato e folhas em véu
Com o Redentor Cristo nos olhando lá do Céu.