sábado, 27 de fevereiro de 2010

Vida de princesa ( falida )


Me deu vontade de assistir " E o vento levou"

Foi nesse filme que começou a minha paixão por coisas de
época, por coisas antigas.

Era tudo tão belo, semi-perfeito. Eu gosto daqueles tempos e não sei como, mas posso sentir saudades
de tudo isso que não vivi.

Cheirinho de madeira, escadarias, palacetes, enfim. Uma tristeza o nosso país não preservar a nossa riqueza arquitetônica histórica.

Às vezes acho que nasci na época errada, mas um dia eu ainda vou morar num antiquário, caindo aos pedaços, tombado pela defesa civil com cheirinho de mofo e com a sinfonia do ranger da madeira de jacarandá!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010


Eu queria ser uma ilusão de ótica incandescente
Reluzente
Eloqüente
Independente
Envolvente
Entorpecente
Incoerente
E causar todo efeito atingível
Plausível
Incrível
Indescritível
Possível
risível
Intransponível
Que se possa imaginar
Sonhar
Interpretar
Alcançar
Amar
Embasbacar
Transformar

;)






"Eu queria ter o dom de ser capaz de ser feliz;
Conhecer as manhas e as manhãs;
O sabor das massas e das maçãs;
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir." ( Tocando em Frente - Almir Sater )
















Eu tenho dúvidas
Eu tenho cores
Eu tenho medo
Me sinto frágil
Vejo o que sinto
Em vasos
Em frascos
Eu tenho sonhos
Eu tenho planos
Eu temo o fracasso
Vejo o que faço
Em vasos
Em frascos
Eu tenho opções
Eu tenho escolhas
Eu tenho voz
Vejo o que vejo
Em vasos
Em frascos
Eu tenho força
Eu tenho dor
Eu tenho esperança
Eu tenho luz
Vejo o que tenho
Em vasos
Em frascos
Eu tenho raiva
Eu tenho desejos
Eu tenho lágrimas
Eu tenho vida
Vejo o que sou
Em vasos
Em frascos

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Nessa noite de carnaval tardio
Fizemos graça
Lua minguante amarelada
Na nossa praça
Do barulho surgiu o som
Das palavras fez-se o dom
Num lampejo sem pirraça
E no intimismo sem rodeio
Fez-se a melodia sem o anseio
sem cobrança, sem mordaça.
Foi belo, foi suave, fluiu pelos ares
Com a graciosidade de quem sabe
Com a leveza que enlaça.



Para: Raisa, Lucas, Camila e Léo!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

"Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome."


Máscaras me identificado com Clarice.

Em devaneios me torno, Lispector.

Em libélulas - Escafandro.

Em solidão - Sossego.

Imensidão - Desapego.


O porquê

E é aqui que todo fato incontroverso encontra o verbo, encontra o verso.
Na arte de metaforizar o que acontece compartilhando uma vida que por um acaso me possui.
Enjoy ;)